Ideias sobre actualidades, coisas interessantes e outras nem por isso.

quarta-feira, junho 28, 2006

Do céu ao abismo - em apenas cinco dias. Têm razão, voltarão. Para casa, como siempre.

terça-feira, junho 27, 2006

Probabilidades - Confesso, agora depois do final da batalha de Nuremberga, que não estava nada optimista em relação ao desfecho do jogo. Não porque não tivesse confiança na equipa, mas apenas por uma questão matemática. Um dos maiores argumentos para a nossa vitória era a vantagem clara que a selecção nacional possui no confronto directo com os holandeses. Mas na minha opinião, esta seria o principal factor que poderia levar Portugal a perder o jogo. E passo a explicar.

Holanda tem um historial a nível de selecções que é claramente superior a Portugal. Além de terem estado presentes em muitos mais campeonatos da Europa e do Mundo, ostentam no seu currículo um título de campeão europeu (em 1988) e duas presenças infelizes em finais do campeonato do Mundo (1974 e 1978, perdendo sempre contra o país anfitrião na final). Dito isto, e não esquecendo que Portugal é uma boa equipa, seria natural que o saldo de confrontos entre as duas equipas fosse equilibrado. Antes do jogo, este já era bastante favorável para as cores lusitanas: 5 vitórias, 3 empates e 1 derrota. Acresce-se ainda o facto de que a selecção nacional já eliminou a Holanda das duas últimas grandes competições. Antes do jogo, fiz uma pequena reflexão e pensei: um dia Portugal vai perder contra a Holanda. Não pode durar sempre.

A tradição continua. E agora jogamos com a Inglaterra. Qual é a probabilidade de Portugal eliminar duas vezes consecutivas holandeses e ingleses? Ou a probabilidade de Portugal voltar a levar de vencida a selecção britânica, que foi batida nos últimos dois campeonatos da Europa? Muito reduzidas, no entanto neste momento é de 50%. Mais uma vez, estamos perante equipas de valor semelhante. E um dia Portugal há-de perder contra a Inglaterra. Esperemos é que não seja no próximo duelo.

O que é bonito no futebol, é que as estatísticas pouco ou nada valem. Quando as duas equipas entrarem em campo no próximo sábado, tudo ficará para trás. Os acontecimentos são independentes uns dos outros, e se pudermos prolongar a nossa série vitoriosa, tanto melhor. E se Portugal se apurar para a meia-final, num hipotético confronto contra a França existe outra tradição, mas desta vez desvantajosa: duas meias-finais perdidas, em 1984 e 2000. Se for contra o Brasil, uma vitória por 3-1 no Mundial de 1966. Se for Espanha, vitória no Euro 2004. O que preferem?

Estou curioso para ver o desenrolar dos acontecimentos.

segunda-feira, junho 26, 2006

Quando ouço falar em Wimbledon - penso imediatamente neste tipo de imagens.

sexta-feira, junho 23, 2006

Se os jogadores da Arábia Saudita - ainda não encontraram forma de se motivarem para jogar contra a Espanha esta tarde, arranjem um tradutor de espanhol para lhes explicar o que está nesta manchete. Acho que não é preciso muito mais.

quinta-feira, junho 22, 2006

A diferença - entre Portugal e o México no jogo de ontem à tarde foi apenas uma: os mexicanos cometem faltas para grande penalidade por divertimento e os portugueses fazem-no para evitar golos.

domingo, junho 18, 2006

Acontece - todos os anos em São Paulo. A Avenida Paulista enche-se de cor.

quinta-feira, junho 15, 2006

Será que - o nosso país já terá virado para um clima tropical, com Verões quentes e húmidos?

quarta-feira, junho 14, 2006

Não foi preciso - eu assistir ao jogo entre Brasil e Croácia para perceber quando é que a selecção canarinha marcou. O jantar foi interrompido por uma série de gritos eufóricos. Na boa.

terça-feira, junho 13, 2006

O jogo mais aguardado - é hoje!!


Al Zarqawi - já era. Foram muitas as vozes de contentamento que se ergueram para assinalar um primeiro passo para uma vitória da estabilidade no Iraque. Creio no entanto que cada lado do campo da batalha vai tentar aproveitar o facto para seu próprio benefício. E no final creio que não serão os Estados Unidos a ganhar.

Foi anunciada com pompa e circunstância. Livramo-nos dele. As imagens do rosto ensanguentado de Al Zarqawi fizeram-me recordar outras, as da captura de Saddam Hussein, tratado como um animal. Uma tentativa de mostrar ao mundo de que os Estados Unidos estão a obter progressos. Contrasta com a ausência nos media de sangue americano. Sim, esta é uma guerra em que os meios de comunicação são fundamentais para se fazer acreditar aquilo que se quer.

Do outro lado da barricada, o líder da Al-Qaeda no Iraque já é um mártir. Daqueles que morreram por um ideal, pela libertação do seu país. Tenho a certeza que haverá muitos que olharão para ele com admiração, e que serão capazes de o seguir. E porquê? Porque têm pouco a perder. Entre morrer por um ideal ou morrer por falta de oportunidades na vida, há muitos que preferem a primeira via. De forma semelhante, o exército norte-americano consegue ter maiores taxas de recrutamento entre as populações mais abandonadas pelo Governo, nomeadamente jovens desempregados e sem nenhuma perspectiva de futuro.

A luta vai continuar. Não vejo fim para o conflito enquanto não houver retirada americana. Será a única forma de suster o surgimento de mais Al Zarqawis.

segunda-feira, junho 12, 2006

Domingo desportivo - como há muito não se via. Dois encontros muito esperados, sendo que o ponto comum foi o facto de terem ficado ligeiramente abaixo das expectativas. Quanto ao resultado, um teve o desfecho pretendido, o outro não.

Federer é o melhor jogador do mundo, ninguém lhe tira este título. O único que lhe falta, deverá esperar pelo menos mais um ano. Nadal não lhe deu hipóteses, sobretudo a partir do momento em que, numa atitude de enorme fair-play, o suíço considera boa uma bola que o juíz de linha tinha dado fora! Esse ponto, no início do segundo set, podia ter mudado completamente a história do jogo a favor de Federer, no entanto foi o momento a partir do qual ele começou a perder a sua concentração, numa curva descendente. De qualquer forma, isto não tira mérito ao Nadal, que além de ter jogado um ténis de alto nível nunca perdeu um jogo em Roland Garros!

O segundo momento foi mais agradável. Sem deslumbrar, é certo, a Selecção Nacional entrou em campo em Colónia com um objectivo em mente, conquistar 3 pontos. Entrou forte e determinada, marcou um golo, e a partir daí foi gerir a vantagem. Podiam-se ter marcado mais golos, é certo, mas como Scolari disse (e bem) no final do jogo, Portugal não tem como hábito entrar bem nos jogos inaugurais em fases finais (2000 - Inglaterra, 2002 - Estados Unidos, 2004 - Grécia). Desta vez entrou.

E só já faltam 6 jogos...ou não!

sábado, junho 10, 2006

Começa amanhã - a participação portuguesa no mundial de futebol. Todos aguardam com impaciência o jogo entre Portugal e Angola. Confesso que a onda de euforia que envolve a selecção não é positiva. Os jogos nunca estão ganhos antes de serem jogados.

Desde que acompanho a participação de Portugal em campeonatos da Europa e do Mundo, só por uma vez não houve passagem à fase seguinte. Tal aconteceu quando Portugal teve pela frente, tal como agora, um grupo mais acessível (em 2002). Em 1996, Dinamarca (então campeã europeia em título), Turquia e Croácia; em 2000, Inglaterra, Roménia e Alemanha (quem apostou na qualificação portuguesa? no final, 3 jogos e 3 vitórias). Em 2002, Estados Unidos, Polónia e Coreia do Sul. Destas 3 equipas, a teoricamente mais forte era a Polónia, e foi a única que Portugal conseguiu vencer. Finalmente, 2004. Derrotas frente ao adversário teoricamente mais fraco no papel (e o que custaram).

Isto para dizer o quê: Portugal consegue manter níveis de concentração elevados quando joga frente a adversários com mais nome. O que não será o caso amanhã. Quando o adversário é mais fraco, existem muitas dificuldades em confirmar o favoritismo. E do outro lado vai estar uma equipa que está pela primeira vez num campeonato do mundo, e que não tem nada a perder. E esta competição é fértil em surpresas.

No entanto não há dúvidas que o primeiro jogo deste tipo de competições é sempre o mais importante. A selecção tem de entrar em campo a pensar que está a jogar frente a uma equipa de topo. Se existirem facilitismos é meio caminho andado para uma estreia amarga.

sexta-feira, junho 09, 2006

É hoje!


A Copa do Mundo está aí. Boa sorte a todos, e que todos se possam divertir ao máximo.

quinta-feira, junho 08, 2006

Para que serve - uma autoridade da concorrência se as suas decisões não são respeitadas pelo Ministério da Economia? E ainda faltam dois casos muito mediáticos para serem apreciados pelo organismo presidido por Abel Mateus...o interesse nacional continua a ter primazia sobre o interesse dos consumidores.

quarta-feira, junho 07, 2006

A lei - nunca é igual para todos. Os surfistas não incorrem em multa se entrarem na água com a bandeira vermelha. Isto porque possuem material adequado e ainda podem auxiliar em caso de necessidade. Agora pergunto eu: se ninguém entrar dentro de água, não deverá haver necessidade de auxílio para salvamento. O que me leva a concluír que existe um fortíssimo lobby surfista atrás da lei. É que em primeiro lugar, estão acima da mesma; em segundo lugar, vamos ter uma corrida desenfreada à compra de combinações e pranchas de surf, que vão enriquecer os bolsos de quem produz estes materiais. Sim, porque o português, como bom cumpridor de todas as normas, não vai tomar riscos desnecessários e banhar-se com bandeira vermelha. Vai querer aproveitar esta lacuna na lei, e vai desatar a comprar todo o material que torne o seu comportamento legal à face da mesma.
A não ser que passe também a ser obrigatório a apresentação de uma identificação específica para a prática de surf, tipo carta de condução.

terça-feira, junho 06, 2006

Pretexto #2 - para não se tomarem decisões: o Mundial de futebol.

segunda-feira, junho 05, 2006

Pretexto #1 - para não se tomarem decisões: a semana dos feriados.

Para quando - o fato integrado com ar condicionado??