Ideias sobre actualidades, coisas interessantes e outras nem por isso.

terça-feira, maio 30, 2006

Acerca de dar o exemplo -
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1258894&idCanal=22
Sem comentários. Povo, se os políticos querem ver a bola, também têm o direito de faltar ao trabalho para ver o Portugal-México. E até podemos argumentar que temos sorte: os dois primeiros jogos da selecção calham ao fim-de-semana...

segunda-feira, maio 29, 2006

Desperdício de cerveja - em como os encontrões em bares, discotecas e sítios assiduamente frequentados por pessoas com cerveja na mão são um enorme desperdício para a economia nacional. Já agora, do mundo.

Em primeiro lugar, por uma questão de poupança privada: os consumidores, ávidos de sede, têm de comprar mais cerveja para satisfazer as suas necessidades. Em segundo lugar, os custos de limpeza. Quantos litros de Sonasol não serão necessários para limpar toda a sujidade provocada pelos derrames de loiras, morenas e pretas? Pode-se aqui contra-argumentar que as cervejeiras e empresas de produtos de higiene também dinamizam a economia com mais vendas (mais receita fiscal, eventualmente mais empregos para a população).

Mas penso que somando ambos os efeitos o saldo é prejudicial ao bem-estar social.

domingo, maio 28, 2006

É preocupante - o facto de o Pauleta estar a marcar hat-tricks imediatamente antes do Mundial.

sexta-feira, maio 26, 2006

Sub-21 - a eliminação de Portugal na primeira fase pode trazer alguns benefícios. O filme da tragédia grega não será levado até ao extremo.

segunda-feira, maio 22, 2006

Bandeira gigante

No passado sábado, 18 mil pessoas (na sua maioria mulheres) conseguiram desenhar uma bandeira gigante para receber a Selecção Nacional. Aquelas imagens fizeram-me recordar outras, não tão longínquas mas já algo distantes. Ainda não tinha entrado para a faculdade.

Decorria o ano de 1999. Numa manifestação de charme junto da UEFA, o comité organizador arriscou a construção de um logótipo humano como prova da vontade colectiva em trazer a organização do Campeonato da Europa de 2004 para terras lusitanas. Lembro-me de um dia extremamente quente, uma organização possível perante a presença de cerca de 30 mil pessoas no relvado do Estádio Nacional. Lembro-me de ter ganho uma capa, lanche e mangueiradas dos bombeiros. E ainda poder dizer eu estive lá. Acabamos por ganhar também a organização. E muitos impostos para pagar no futuro. Não sei o que me levou a estar lá, mas à luz do dia hoje julgo tal participação como irracional.

Nunca pensei que pudessem repetir algo do género. Fizeram-no. Eu vaticinei o fracasso desta iniciativa, porque subestimei o poder do futebol como veículo de comunicação nos media. Foi uma relação emocional com o futebol que me deve ter levado a fazer parte do logótipo humano, além dos patrocinadores da iniciativa que me fizeram acreditar que eu ia ganhar alguma coisa com isso. Mas quem ganha, é quem organiza a iniciativa. No caso do logótipo humano, foram os clubes de futebol, que renovaram a sua frota de estádios.

Aquela não é nem a bandeira de Portugal, nem a bandeira das mulheres. É a bandeira do BES.

domingo, maio 21, 2006

A propósito da capitalização bolsista - em economia, não há milagres. Geralmente os ganhos de riqueza de um determinado grupo são quase sempre conseguidos à custa de um decréscimo de bem-estar de outro. De um lado os accionistas, do outro lado os consumidores.

sábado, maio 20, 2006

Regresso à escrita!!

5 meses de ausência. Confesso a saudade de escrever textos. Quem acompanhou as Crónicas de Sampa costuma perguntar a razão desta paragem abrupta. Falta de inspiração, essencialmente. A partir de agora, estou de volta!